O impasse continua, de um lado os rodoviários com salário defasado, sem plano de saúde, lutando pela correção salarial e ticket refeição, do outro lado os empresários também bastante prejudicados pela administração municipal, que há tempos não corrige o valor da tarifa, por isso o empresariado do setor de transporte não tem como fazer reposição de peças e dar manutenção adequada dos veículos.
Nessa quebra de braços a população acaba pagando pelos erros cometidos pelo governo atual e anterior e sofrendo as consequências.
O sindicato acredita que essa greve se tornará histórica na cidade, pois o empresariado está com a faca no pescoço.
Para o diretor administrativo do SINDMETRO Mario Cleber, uma cidade do porte de Alagoinhas com a população de cento e cinquenta mil habitantes, com uma passagem custando R$ 2,50 e o menor salário do Brasil, acaba ficando difícil para manter empresas de ônibus funcionando.
Dessa maneira a greve continuará até a próxima segunda-feira dia (29/07) quando ocorrerá um nova assembleia.