Na última terça-feira dia (30/07) em reunião uma proposta apresentada aos trabalhadores do setor de transportes chegou a 2,5% de reajuste salarial e 7% de aumento no ticket refeição. Na manhã dessa quarta-feira dia (31/07) houve avanço nas negociações, pois o prefeito havia acertado um reajuste da tarifa que passaria a custar R$ 2,75 (dois reais e setenta e cinco centavos). Até aí tudo estava bem encaminhado os empresários e o poder público haviam até concordado com o valor, embora o mesmo ainda não tivesse sido oficialmente fechado. Tudo estava se ajustando para um desfecho positivo, inclusive pelo fato de o empresariado ter aumentado o valor do reajuste salarial.
Balde de água fria
Na tarde desse mesmo dia (31/07) o mais surpreendente aconteceu, o prefeito Joaquim Neto publica no Diário Oficial do Município, dois Decretos, um de n° 5.110/2019 e 5.111/2019 nos quais reajusta o valor da passagem para R$ 2,70 (dois reais e setenta centavos), ou seja, 8% apenas de acréscimo, que passará a valer a partir do próximo domingo dia (04/08), o outro Decreto autoriza o transporte de passageiros por táxis, desde que cobre o valor máximo de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta centavos) isso por lotação. A partir daí os empresário voltaram atrás, pois se sentiram lesado, já que tudo se encaminhava para um fim, e com essa decisão do poder público, tudo piorou, ou seja, volta tudo à estaca zero e a greve continua.
Os rostos esperançosos dos trabalhadores que esperavam um acordo definitivo mudou para, o de plena insatisfação e indignação.
Se a situação estava ruim, agora se agrava ainda mais.
A administração municipal estaria sendo mal assessorada ou tudo isso é intencional?
Estaria Joaquim perdido em suas decisões, ou é coisa arquitetada, para vencer empresários e trabalhadores pelo cansaço?
Aguardemos, então cenas dos próximos capítulos dessa crise no setor de transportes da cidade.