A decisão foi tomada na tarde dessa terça-feira dia (08/10) conforme havia sido anunciado pela associação, que estabelecera esta data como prazo final para o governo apresentar uma solução definitiva, durante a assembleia que reuniu policiais, realizada pela Aspra (Associação de Policiais e Bombeiros Militares do Estado da Bahia), na capital baiana.
O comandante geral da Policia no Estado tenta desmentir o que todos já sabiam. As negociações entre governo e os policiais falharam, com isso a população se vê mais uma vez refém da sorte.
A deflagração da greve não surgiu derrepente, tudo isso vem sendo costurado desde 2018, contudo, vale lembrar que a insatisfação da tropa se mostra cada vez mais clara. O descumprimento de um acordo feito em 2014 veio aumentar ainda mais o descontentamento da categoria.
Um grande risco corre a população que ao mesmo tempo que vê o seu comandante geral negar através da imprensa que exista greve, a realidade é outra bem diferente, tendo em vista que tentar desmentir ou ainda fazer com que as pessoas desacreditem no movimento grevista, não é nada bom para o governo.
Veremos a outra face da moeda durante a troca de plantão, quando as viaturas devem ser recolhidas e aqueles que deixarem o serviço certamente não serão substituídos. Cabe ponderação de ambas as partes, já que o maior prejudicado com tudo isso é o povo, que não tem uma segurança publica que funcione de fato.
Não basta ficar culpando o outro! Isso não adianta, não traz resultado positivo.
Sentar-se a mesa de negociação, conversar esse é o melhor remédio, sem duvida, e é isso que a população espera nas próximas horas.
Entre as reivindicações cobradas pela categoria, está o não cumprimento de um acordo firmado pelo governo do estado, em 2014, melhorias no plano de saúde dos policiais, auxílio alimentação, reajuste da CET, plano de carreira, reforma do Estatuto, Código de Ética, Periculosidade, auxílio alimentação, isenção de ICMS para aquisição de arma de fogo para PMs e BMs.