Vai ficar registrado na história da cidade! Esse feriado que provocava a reunião e encontro de milhares de pessoas, que iam às ruas acompanhar a apresentação de Padre Fred e os meninos e meninas da Pastoral do Menor.
Vai fazer falta às crianças que saiam com seus pais, avós tios e irmãos no intuito de ouvir o toque da corneta e ver a marcha dos militares.
O sete de setembro que não houve!
Deixou rastros, lembranças e saudades!
Sem ensaio das fanfarras, sem a participação de entidades importantes da cidade com: APAE e PESTALOZZI!.
Não teremos rapazes e moças alegres, entusiasmados e eufóricos a procura de um lugar para enxergar melhor os garotos (as) do Colégio Militar.
Sem fanfarra, sem passagem em revista das tropas antes de iniciar o desfile de independência, o 198º ano da liberdade do Brasil.
Homens, mulheres e crianças não sairão às ruas para ver a marcha dos soldados do Exército Brasileiro e da briosa Policia Militar.
O que fará falta então, em 2020?
O que foi deixado para traz?
O que impediu o desfile de 7 de setembro de 2020 de acontecer?
Como ficou a cabeça dos integrantes daqueles grupos que aguardavam ansiosamente esse dia para mostrarem seus rostos, fantasias, uniformes, instrumentos, sua alegria!?
Como isso pôde acontecer?
O grito dos excluídos emudeceu! Os cavaleiros não apareceram com seus garanhões, os motociclistas sumiram!.
Onde será que estão todos?
Foram silenciados! Impedidos de sair de seus lares, sequer ousaram colocar suas cabeças do lado de fora de suas casas.
Esse foi o desfile de sete de setembro que não aconteceu, esse fenômeno estranho que mexeu com a cabeça de todos os alagoinhenses e brasileiros!
Esse desprazer, e uma incógnita que ficou. O que será daqui por diante?
Só nos restou lembrança e saudades!
Assim foi o sétimo dia de setembro de 2020 no país chamado Brasil.