O retorno as aulas na rede pública Estadual de ensino, prevista para o dia (09) não poderão acontecer, em virtude da insegurança sanitária. A afirmação é do Diretor Regional da APLB Sindical do Litoral Norte e Agreste Baiano que fala de questões pedagógicas e a não imunização de todos os profissionais da educação, isso deixa a todos os pais, alunos e professores receosos, pois paira dúvidas sobre situações que poderão acontecer durante as aulas presenciais, como por exemplo: Caso um aluno espirre ou venha a tossir dentro da sala, como o professor deverá agir? Retirar o aluno da sala ou pedir que ele (a) se retire? E como ficaria o emocional dele e de seus colegas?
As analises foram feitas durante a entrevista concedida por Cassiano Benevides na última sexta-feira dia (06/08) a Rse Noticias.
De acordo com Cassiano, foram realizadas pesquisas com professores de toda a região e nas instituições de ensino da Bahia, que dão conta do desejo, sim dos professores em retornar à sala de aula, porém para que isso aconteça, há a de ser levada em consideração, a aglomeração que seria causada com um fluxo de pessoas circulando na cidade, oferecendo riscos aos pais desses estudantes e a seus familiares, que ao adquirirem a doença, poderão levar para grupos de risco.
“Queremos trabalhar sim! Mas não desejamos ser empurrados para o corredor da morte”!.
Tal decisão é irresponsável e ninguém se responsabilizaria pelas mortes e/ou sequelas deixadas. Os governantes tem atendimento médico de primeira, caso sejam contaminados, mas alunos e demais profissionais irão parar em hospitais públicos a ponto de contraírem infecções ou morrerem.
A decisão tomada pela categoria é o de não retorno a sala, enquanto não forem cumpridos os protocolos mínimos de segurança, ou seja, que a imunização seja completada, além disso, estamos convivendo com uma nova onda, a ação de nova variante, mais mortal, essa sim preocupa a todos!.
Uma nova rodada de negociação deverá ocorrer ainda esta semana junto ao Governo do Estado, e espera-se que suas reivindicações sejam atendidas.
Diante do impasse, só nos resta aguardar que as negociações avancem e que não haja perdas de vidas humanas, devido a decisões precipitadas. Todos a favor da vida!.