Vai ficar registrado na história da cidade! Esse feriado que provocava a reunião e encontro de todas as comunidades com a finalidade de celebrar a sua tradicional festa de independência.
Vai fazer falta às crianças que saiam com seus pais, avós, tios e irmãos no intuito de acompanhar o desfile das escolas.
O sexto dia do mês de setembro considerado a mais importante data cívica do município simplesmente não poderá ser festejado! Mas deixa saudades!
Sem ensaio das fanfarras, sem a participação de escolas.
Não teremos rapazes e moças alegres, entusiasmados e eufóricos a procura de um lugar para enxergar melhor a apresentação da tri campeã baiana BAMACEA!
Sem fanfarra, sem a presença de autoridades vindas de varias cidades da região. Homens, mulheres e crianças não sairão às ruas para ver a centenária Filarmônica Recreio Operário.
Um 2020 que não existiu e que certamente ficará registrado na memória daqueles jovens que esperavam ansiosamente por esta data para mostrarem com empolgação a arte de tocar, dançar e alegrar os corações de todos que lá apareciam para aplaudi-los.
Como ficou a cabeça dos integrantes daqueles grupos que ensaiavam com dedicação para apresentarem seus rostos, fantasias, uniformes, instrumentos, sua alegria!?
Como isso pôde acontecer?
Onde será que estão todos?
Foram silenciados?
Impedidos de sair de seus lares?
Eles (as) sequer ousaram colocar suas cabeças do lado de fora de suas casas!.
Essa foi a festa do 59° ano de emancipação da cidade que não aconteceu. Esse fenômeno estranho que mexeu com a cabeça de todos os aramarienses!.
Esse desprazer, e uma incógnita que ficou. O que será daqui por diante?
Assim foi o sexto dia de setembro de 2020 no município chamado Aramari.