Sem desfile cívico que contava com a participação popular, e devido a pandemia, o município que conta hoje com cerca de 11.519 habitantes (estimativa do IBGE em 2021) completa mais um ano de existência. Infelizmente nesse ano atípico não será realizado o tradicional com a apresentação da fanfarra tri campeã baiana BAMACEA. Espera-se que no próximo ano essa situação mude completamente.
A programação oficial para o dia 06 de setembro, é: Hasteamento da Bandeira na Praça José de Araújo Batista principal as 08:00h.
As 08:30h apresentação do novo letreiro da entrada da cidade.
As 10:00h inauguração do Polo de Desenvolvimento Sustentável no Bosque Verde.
Localizada a 118 km de distancia de Salvador, a cidade está situada na região Litoral Norte Agreste baiano. E tem uma área territorial de 329, 641 km, sua distancia em relação a capital baiana é cerca de 118 km. Seu atual prefeito é Fidel Dantas e seu vice é Mirivaldo Assis.
Aramary segundo a obra, O tupi na geografia nacional de Theodoro Sampaio, significa Araberí, s. c. arabé-r-í, a baratinha; um peixinho de água doce, vulgarmente chamado – alambary ou lambary .
Arabery, s. c. arabe-r-y, o rio das baratas, ou dos lambaris.
Aramaré, V.aramary.
Aramary, V. arabery.
O rio das baratas, ou dos lambaris.
Aramari com a letra (i) no final significa Ictiologia da família dos caracídeos, subfamília dos tetragonopteríneos, isso segundo o dicionário de Tupi antigo de Moacyr Ribeiro de Carvalho.
O Projeto de Lei inicial é o de nº 1019 publicado no D.O.E. Em 01 de maio de 1957, já a criação de Aramari se deu através da Lei 1.473 de 06 de setembro de 1961, a partir daí se tornou cidade, a lei criou o município desmembrando-o de Alagoinhas, cidade da qual era distrito. Com o desmembramento haveria a necessidade de instalar a câmara municipal de vereadores, e a prefeitura. Isso ocorreria por determinação da lei com a realização de eleição para vereadores, prefeito e vice no dia 03 de outubro de 1962, sendo que a instalação definitiva e posse dos eleitos se efetivariam em 07 de abril de 1963.
O município também é formado pelos distritos, fazenda e povoados: Topo, Rio da Prata, Bonsucesso, Gurunga, Camurugi, Fazenda Jenipapo, Pau D’Alho, Palmeira, Fazenda Encantada, Godinho, Itamaraty, Aldeia Pinheirinho, Subaúma Mirim, Fumaça, Cajazeira, Campo Grande, Ouriçanguinhas, Olhos D’Água, Alegrete, Tombador, Coqueiro, Mutirão, Jaqueira, Boa Vista, e parte do Catuzinho, já que a outra parte deste último fica localizada dentro do território da cidade de Alagoinhas.
A diversidade cultural existente nessa pequena cidade chama a atenção das pessoas que por ela passam, suas manifestações culturais e religiosas como: o bumba boi, samba de roda, a tradicional lavagem da Capelinha, o carnaval com as caretas, a tão esperada festa junina com a participação das quadrilhas e blocos típicos da região a exemplo do Jegue Maluco, o Espetão, Arrastão da Terceira Idade, as procissões religiosas que atraem gente da região e de vários estados do Brasil revelam por si essa pluralidade.
É nessa oportunidade que percebemos a alegria expressada nos rostos dos munícipes, que acompanham de perto o desfile da fanfarra tri campeã baiana BAMACEA, e da centenária filarmônica Recreio Operário que participou do filme Tieta do Agreste.
Parabéns aos seus munícipes por mais um ano de existência.
FONTE:
Santos, Agnildo Bispo dos. As manifestações culturais e religiosas no município de Aramari-Ba. - Alagoinhas, 2013. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Universidade do Estado da Bahia. Departamento de Educação. Colegiado de História. Campus II, Alagoinhas 2013.