O bloco junino que mais pessoas reuniam, não deixou de existir, mas a falta de apoio o deixou de fora novamente daquela festa mais tradicional do Nordeste brasileiro, o São João. Centenas de pessoas saiam de varias cidades vizinhas somente para apreciar aquele grupo que conseguia conquistar corações de jovens, adultos de todas as idades. Uma cultura que não deve ser deixada de lado em hipótese alguma!
Tudo isso ocorria na cidade de Aramari, localizada na região do Litoral Norte e Agreste Baiano, a cerca de 118 km de distancia de Salvador.
Um jegue, dois barris de licor, um trio elétrico, guloseimas, comidas típicas da época, só nos restou lembranças, e que lembranças!
Isso nos traz uma sensação de falta e interesse da prefeitura municipal em apoiá-lo através de incentivos.
No dia 24 de junho, sai às ruas da cidade, partindo da Capelinha, muita gente acompanhava um mini trio elétrico ao som de uma banda. Trata-se de um bloco ao estilo de carnaval, pois os participantes adquirem camisas para poder se reunir ao grupo “Jegue Maluco”. Esse nome se dá, porque um jegue é enfeitado e ornado com dois barris, cada um contendo um licor de sabor diferente, por exemplo, maracujá e jenipapo. Durante o percurso, os, foliões se serviam à vontade, com a bebida de sua preferência, e ao termino delas um carro que acompanha abastece novamente os barris.
Desta forma não faltava nem bebida, nem comida típica da época: bolo, canjica, pé de moleque, milho, amendoim, laranja, mungunzá. Tudo é servido aos que adquiriam o passaporte, ou seja, a camisa.
Nesse contexto cantam, dançam até chegarem à Praça do Mercado onde se encerra o desfile, para logo depois se iniciar, na praça principal da cidade, as comemorações do São João, com a apresentação de bandas de forró, e também de quadrilhas o que acontece durante os festejos juninos.