O Centro de Cultura de Alagoinhas, cidadelocalizada na região do Litoral e Agreste Baiano, a cerca de 126 km de distância de Salvador, reuniu nos dia 22 e 23 de novembro centenas de estudantes da Rede Pública Estadual de Ensino. O encontro serviu para apresentação de projetos de artes e de ciências. A abertura do evento foi feito pela BAMCEBV (Banda Marcial Colégio Estadual Brazilino Viegas), com alunos bem entrosados entre si, ritmados e no compasso correto. A diretora Tânia Silva do Colégio Estadual mais antigo da cidade, como sempre acompanhava os alunos, mesmo estando gozando de férias, motivando os alunos incentivando a participação dos jovens.
Lá foram apresentados os projetos estruturantes, organizado pela NTE 18, com mostras cientificas, exposições de obras de arte, música, vídeos, dança e teatro, nessa etapa foram selecionados três trabalhos que farão parte da 11ª FECIBA, Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia, que será realizada em Salvador, nos dias 14 e 15 de dezembro. Ainda no dia (22/11) as exposições do AVE- Artes Visuais Estudantis, do EPA-Educação Patrimonial Artística e do TAL- Tempo de Artes Literárias, quando também foram avaliadas, além das produções dos projetos DANCE-Dança Estudantil, ENCANTE-Encontro de Corais Estudantis e PROVE-Produção de Vídeos Estudantis. Na quinta-feira, dia (23/11/2023) além da continuidade das exposições, aconteceram as apresentações do FACE-Festival Anual da Canção Estudantil e do FESTE-Festival de Teatro Estudantil, quando os estudantes puderam compartilhar suas produções artísticas e científicas com a comunidade escolar.
Cláudio Pinto professor de história e radialista, apresentador do Programa Papo da Hora da 93 FM, participou do evento como um dos articuladores territorial dos projetos artísticos.
Da exposição:
Entre os trabalhos apresentados estava “o alcoolismo na adolescência” uma analise qualitativa, quantitativa e experimental de autoria das alunas do Colégio Estadual em Tempo Integral de Itamira, Emanuele Ferreira e Fabiola Gabriele, cujo objetivo era promover uma reflexão sobre os prejuízos trazidos pelo consumo de bebida alcoólica entre os estudantes. Outro tema importante tratava sobre a origem do dinheiro “da moeda de metal ao pix” divulgada pelas alunas Jamilly de Matos Reis, Thayla Isabelle e Uiliane Nogueira Silva com o objetivo de investigar qual o mecanismo mais utilizado para relações de compra e venda pelos familiares dos alunos do Colégio Estadual Luiz Navarro de Brito, além de verificar quais os cuidados necessários par utilização do dinheiro digital. Nessa apresentação foram levadas mostras de moedas que já circularam no Brasil, como: Réis, cruzado e cruzeiro.
Outro tema abordado tratava da representação da história e cultura africana e afro-brasileira no livro didático de ciências humanas do novo ensino médio, cujo objetivo era fazer uma analise sobre os textos. Essa pesquisa foi realizada pela aluna Aline Paim Pinto e pela professora Lécia de Almeida, ambas do Colégio Estadual Eliel Martins da cidade de Ouriçangas. Ainda do mesmo colégio, as alunas Jamile Cardoso de Souza, Natyelle Santana de Souza e a professora Lécia de Almeida Pena, elaboraram uma discussão sobre a temática “Bullying”.
As alunas Liliane Xavier, Maria Andreza, Jenifer L. Casaes e a professora Camila C. Oliveira realizaram uma pesquisa sobre a nanotecnologia via produção e caracterização de nano partículas de cobre. Todas elas estão ligadas ao Colégio Estadual José Vicente Leal da cidade de Araças.
No anfiteatro do Centro de Cultura, centenas de estudantes, curtiram e aplaudiram as apresentações musicais, danças, teatro, declamação de poesia. A NTE 18 prestou homenagem às mulheres protagonistas que lutam pela liberdade. Alunos e alunas do Colégio Oliveira Brito de Rio Real apresentaram roupas feitas com material reciclável.
A diretora do NTE 18, professora Rita Bastos, nos concedeu uma entrevista falando sobre a importância desse grande evento envolvendo estudantes da região. Ouça logo abaixo o áudio com a fala dela a nossa reportagem.
O encontro estadual de cultura contou também com maquetes, tapetes feitos com material reciclável e diversos quadros com pinturas que abordavam inúmeros temas.
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