As baianas, a água de cheiro jogada nas pessoas na escadaria da Paroquia Sagrado Coração de Jesus do Pedrão, na Praça da Matriz, o banho de pipoca e o desfile dos Encourados deixou saudades!. O samba de roda, a velha charanga, o batuque dos tambores, a capoeira, o folclore sempre presente nas festividades e manifestações culturais do município.
A saída do Cortejo da Escola Dinha Zezé, a participação dos terreiros de candomblé, e quilombolas, o Bumba Meu Boi, grupos de cavalgada, a Mulinha de Lustosa, a academia que incentivava todos a realizarem exercícios físicos sempre. Essas eram algumas das atrações sempre presentes na tradicional lavagem.
Uma festa que atraia uma multidão de pessoas todos os anos, mas que agora foi esquecida pela administração publica.
O banho em frente à igreja, a água jogada pelo carro pipa, a alfazema que deixava a todos perfumados, lançada naqueles que acompanhavam e participavam da caminhada que começava na frente da escolinha seguindo pelas ruas do centro.
A alegria estampada nos rostos de todos. A mistura de cores e ritmos, a diversidade cultural. O envolvimento da população no tradicional festejo que reunia pessoas de todas as idades e autoridades locais. Os Turunas e suas marchinhas de antigos carnavais, o também tradicional samba de roda de Irara.
Sem duvida, uma cidade que se preparava para essa data, que sempre acontecia no mês de janeiro, e que agora ficou apenas no passado.
A cidade de Pedrão localizada na Região do Litoral Norte e Agreste Baiano, a cerca de 125 km de distancia da capital baiana, conta com uma população estimada em 7.438 habitantes segundo o censo IBGE em 2021; tem como um de seus mais importantes personagens o saudoso Jorge Galdino, compositor, escritor, repórter, autor do hino oficial da cidade, radialista e autor de 11 livros, que deixou uma sua marca registrada.